quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O problema das drogas atinge aos cães!!!


Recentemente tive a triste notícia de que um colega nosso, policial, morreu em razão de uma overdose de cocaína. Pobre criatura. Provavelmente estivesse vivendo um momento de muita agitação e ansiedade. Não creio, entretanto, que tenha sido culpa dele. Não consigo acreditar que um cão tenha vontade de se matar. A pressão por resultados deveria ser grande, imagino. Mesmo assim a auto-destruição não faz parte de nosso repertório. Honestamente, reputo a culpa desta trágica situação aos humanos que se diziam seus amigos, mas que, covardemente, o apresentaram às drogas que o levaram inexoravelmente ao vício. Se dizem amigos, afagam nossas cabeças, nos oferecem guloseimas, biscoitinhos e outros quetais para nos conquistar, utilizam suas falas mansas cheias de veneno para depois nos trair vergonhosamente. Dizem que nós somos seus melhores amigos. Imagine o que fariam com os piores. Pelas babas do Pateta, é repugnante esta prática de viciar pobres cães em drogas. E para quê? Para utilizá-los como narizes ambulantes em busca de entorpecentes escondidos em malas, containeres e afins. Querem que os desesperados cães viciados sejam dedos-duros de seus colegas-em-desgraça humanos. Quer dizer: ainda transformam as pobres criaturas em delatores vis. São vítimas transformadas em vilões.
Mas os cães são muito mais dignos que vocês, mesmo no vício. Nunca ouvi falar de um cão que roubasse objetos de sua casinha para vender ou trocar por alguma droga.. Até porque bolinha de borracha, osso de couro e os brinquedos em geral não têm nenhum valor de revenda. E que traficante iria aceitar como moeda de troca um monte de objetos repletos de baba? Cães viciados não mentem para a família, dizendo que estão limpos quando não estão, nem ficam mais agressivos com quem os coloca contra a parede. Jamais conheci cães que batessem na própria mãe (é claro que umas avançadinhas sem maldade acontecem de quando em quando), ou que concentrassem toda a sua energia na busca por mais e mais drogas. Cães tem mais no que pensar além da busca alucinante por prazer. Sexo, por exemplo.
Também não conheço nenhum cão traficante, tentando seduzir indefesos filhotes na saída de suas escolinhas de adestramento, nem tentando dominar um morro e usando armas para enfrentar a polícia. Scooby-Doo me livre!
Por outro lado, também não temos nenhum apoio para aqueles que querem abandonar o vício. Não existem campanhas contra o consumo nem existem associações de cães viciados anônimos, Au-Au-Au (perdoem-me pelo trocadilho, mas às vezes meu instinto animal toma conta de mim e perco completamente o controle de meus atos). Continuando, não existe nenhuma ONG, clínicas de desintoxicação, nem vejo comerciais de TV ou autoridades se mobilizando para resolver o problema.
Por Snoopy!!! cães também não têm nenhum interesse em apresentar a droga a seus colegas.
Não oferecem nem pressionam socialmente. Nenhum de nós faz apologia à droga nem cria músicas idiotas utilizando este assunto.
Você que é meu leitor sabe que eu tenho um vício, mas que nem de perto chega na gravidade das drogas pesadas. Eu cheiro traseiros, confesso, mas por razões terapêuticas e sensoriais. Quem faz como eu sabe que cheirar traseiros abre as portas da percepção. (A porta dos fundos, claro).
Segundo o cinofilismo dialético, filosofia que venho defendendo há anos, os cães se utilizam de meios mais naturais e saudáveis para resolver seus conflitos pessoais e os mais profundos questionamentos da sociedade canina moderna. Roer um osso por meia hora certamente vale mais que um ano de terapia. Com a vantagem que o osso não sai da boca automaticamente após cinqüenta minutos. Odie explica.
Diferente dos humanos, os cães viciados tem uma preferência apenas por drogas aspiráveis. Por uma razão até que óbvia, já que é praticamente impossível para nós utilizar seringa e muito menos enrolar cigarros de maconha. Nossa constituição física não nos permite manipular finos papéis de seda, apesar de que na hora da lambida, somos imbatíveis.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Inimigo quase oculto



Sem sombra de dúvidas um problema gigante, que ocorre com tanta frequência que até mesmo as vezes não percebemos que estamos com ele na nossas costas, comum no nosso dia a dia, nas nossas escolhas, e na nossa vida inteira, ele nos faz ser as vezes mais eloqüente e assim ser mais responsáveis, mas também nos priva de realizações. SIM meu cara, pra quem lê aqui agora e já está curioso... Essa palavrinha é: MEDO.
O medo, essa palavrinha de apenas quatro letras é um dos maiores problemas que se pode enfrentar. Ao se deparar com ele, muitos nem sempre conseguem ir adiante. A fuga para essas pessoas é a melhor saída. Pelo menos elas pensam assim. Acompanhada de várias outras palavras, o MEDO nunca anda sozinho, depressão, solidão, insegurança e acredite ALEGRIA, FELICIDADE e afins. Exato, ou você nunca andou em um brinquedo supimpa daquele parque de diversão maneiro que te deixava olha aí... com MEDO. E no final era uma puta alegria de ter conseguido andar na maior montanha russa ou outro brinquedo qualquer né? Ou, até mesmo, MEDO de apostar aquela caixinha de cerveja com seu amigo na pelada de domingo! E na segunda lá estava você, com um sorriso de orelha a orelha transbordando alegria.
Sim meu caro e minha cara, o medo impulsiona e muito esse mundo nosso. Presente nas coisinhas boba do nosso dia a dia e também em decisões importantíssimas no mundo.
Não deixe de aproveitar o tempo curto de sua vida e vive-la, Intensfeliciosamente, pois ela é única. Faça com que seu medo te impulsione para suas conquistas e vitórias. O paraíso é logo ali, basta você querer acreditar!
E aí? Vai me seguir?

Um beijo no coração! E até a próxima.
By: Anderson Reimberg